#: locale=pt
## Tour
### Description
### Title
tour.name = Prefeitura de Ibirité
## Skin
### Button
Button_4749C8A9_781A_B9BE_41D9_05EFADEA25AC.label = Praça JK
Button_4749C8A9_781A_B9BE_41D9_05EFADEA25AC_mobile.label = Praça JK
Button_4801F730_7806_88AE_41BA_2CAFFA756B3F.label = Igreja N. S. das Graças
Button_4801F730_7806_88AE_41BA_2CAFFA756B3F_mobile.label = Igreja N. S. das Graças
Button_49B42117_7807_8892_4180_477C454765BC.label = Museu Helena Antipoff
Button_49B42117_7807_8892_4180_477C454765BC_mobile.label = Museu Helena Antipoff
Button_52C061D5_72E6_05F8_41DA_3921137171EB.label = Mirante dos Planetas
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Button_52C091D8_72E6_05E8_41B7_87CD4F528A27.label = Mirante Morro dos Veados
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Button_52C0A1DA_72E6_05E8_41DB_F86815361B3A.label = Cachoeira das Pitangueiras
Button_52C0A1DA_72E6_05E8_41DB_F86815361B3A_mobile.label = Cachoeira das Pitangueiras
Button_52CA5CC1_72A2_03DB_41DB_204621196477.label = Serra do Rola Moça ⇨
Button_52CA5CC1_72A2_03DB_41DB_204621196477_mobile.label = Serra do Rola Moça ⇨
Button_5D15182F_72EE_02A8_41AE_226E11784557.label = VOLTAR
Button_5D15182F_72EE_02A8_41AE_226E11784557_mobile.label = VOLTAR
Button_78A52EF6_683A_B582_418C_F74A1E597C05.label = Estação Ferroviária
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Button_78A59EF7_683A_B582_41CA_587AFEA255EB.label = Estádio Municipal
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Button_78A5BEF7_683A_B582_41C0_FDA3DD80CEE6.label = Fazenda Mato Grosso
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Button_78A5CEF6_683A_B582_41D8_E40D50A2E949.label = Teatro Municipal
Button_78A5CEF6_683A_B582_41D8_E40D50A2E949.pressedLabel = Teatro Municipal
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Button_78A5FEF3_683A_B582_41B7_469E2EB8A6A8.label = Praça Prefeitura
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Button_AC88612B_880D_AE4D_41DC_92F6B12BBDE7.label = N. S. das Graças
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Button_AC8A5124_880D_AE7B_41E0_1CC563FC39FA.label = Altar do SS. Sacramento
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Button_AC8B8120_880D_AE7B_41D2_A991C192D61C.label = VOLTAR
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### Multiline Text
HTMLText_5BDDD46A_7CA6_D7FB_41D0_A43FE07E8A60.html = Estação Ferroviária
A movimentação para a construção da Estrada de Ferro Central do Brasil -- Ramal do Paraopeba teve início em 1910 quando perceberam a necessidade da construção da linha de trem que passasse pelo Vale do Paraopeba, ou seja, uma linha que saísse da linha do centro em Congonhas, passasse pelas várias cidades da região mineradora e voltasse a reencontrar com a linha do centro em Belo Horizonte.
Os grandes depósitos de minério de ferro existentes no Vale determinaram a construção do Ramal da Central do Brasil, que saia da Estação de Joaquim Murtinho, no Município de Congonhas, até Belo Horizonte e General Carneiro, onde se encontrava novamente com a linha do Centro, ou seja, um desvio que passa pelo Vale do Paraopeba.
A Estação Ferroviária de Ibirité foi inaugurada em 1917, mesmo ano em que a linha do Paraopeba atingiu Belo Horizonte, com 21 quilômetros de extensão até a Capital. Ibirité se inseriu neste importante empreendimento, proporcionando grande impulso de caráter social e econômico, possibilitando assim, grande abertura à modernização.
Foi a partir da inauguração da Estação que ocorreu um desenvolvimento econômico notável na região, pois o Distrito de Ibirité até então contava apenas com atividades como a agricultura, pecuária e demais atividades primárias, que de certa forma deixava a população espalhada por todo o distrito, impedindo a formação clara de um centro urbano.
Todo esse processo de construção da ferrovia foi crucial para formatação inicial do Centro Urbano do município que até então, não era demilitado, já que grande parte da população ainda tinha características rurais e primárias de subsistência. Logo, Prefeitura, Fórum, Igreja Matriz e Centro Comercial foram se formando em torno da linha férrea, abrindo caminhos e ligando Ibirité as demais cidades no entorno, inclusive a capital, Belo Horizonte.
Atualmente o complexo da Estação compõe o Patrimônio Arquitetônico, Histórico e Cultural de Ibirité, Bem Tombado pela Lei Municipal de n° 1.493/1998 de 27 de abril de 1998, assegura a preservação e continuidade desse marco único para a cidade, tendo em vista a relevância da chegada do progresso em forma de trilhos e vagões de ferro.
Estação Ferroviária
A movimentação para a construção da Estrada de Ferro Central do Brasil -- Ramal do Paraopeba teve início em 1910 quando perceberam a necessidade da construção da linha de trem que passasse pelo Vale do Paraopeba, ou seja, uma linha que saísse da linha do centro em Congonhas, passasse pelas várias cidades da região mineradora e voltasse a reencontrar com a linha do centro em Belo Horizonte.
Os grandes depósitos de minério de ferro existentes no Vale determinaram a construção do Ramal da Central do Brasil, que saia da Estação de Joaquim Murtinho, no Município de Congonhas, até Belo Horizonte e General Carneiro, onde se encontrava novamente com a linha do Centro, ou seja, um desvio que passa pelo Vale do Paraopeba.
A Estação Ferroviária de Ibirité foi inaugurada em 1917, mesmo ano em que a linha do Paraopeba atingiu Belo Horizonte, com 21 quilômetros de extensão até a Capital. Ibirité se inseriu neste importante empreendimento, proporcionando grande impulso de caráter social e econômico, possibilitando assim, grande abertura à modernização.
Foi a partir da inauguração da Estação que ocorreu um desenvolvimento econômico notável na região, pois o Distrito de Ibirité até então contava apenas com atividades como a agricultura, pecuária e demais atividades primárias, que de certa forma deixava a população espalhada por todo o distrito, impedindo a formação clara de um centro urbano.
Todo esse processo de construção da ferrovia foi crucial para formatação inicial do Centro Urbano do município que até então, não era demilitado, já que grande parte da população ainda tinha características rurais e primárias de subsistência. Logo, Prefeitura, Fórum, Igreja Matriz e Centro Comercial foram se formando em torno da linha férrea, abrindo caminhos e ligando Ibirité as demais cidades no entorno, inclusive a capital, Belo Horizonte.
Atualmente o complexo da Estação compõe o Patrimônio Arquitetônico, Histórico e Cultural de Ibirité, Bem Tombado pela Lei Municipal de n° 1.493/1998 de 27 de abril de 1998, assegura a preservação e continuidade desse marco único para a cidade, tendo em vista a relevância da chegada do progresso em forma de trilhos e vagões de ferro.
Sobre a fundadora
Helena Antipoff nasceu em 25 de março de 1892 em Grodno, na Rússia. Filha do General Antipoff, diretor da Academia Militar e de Sofia Antipoff, professora de grego, com ideias progressistas.
Doutora Helena viveu mais de 40 anos no Brasil, onde faleceu em 9 de agosto de 1974, e está sepultada no cemitério do Canal, local que ela escolheu e adquiriu para sua eterna morada em Ibirité.
Helena Antipoff veio para o Brasil, em 1929 a convite do Secretário de Educação e Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, Francisco Campos, no governo de Antônio Carlos de Andrada, para ser professora de Psicologia Educacional na Escola de Aperfeiçoamento de Minas Gerais. Fundou em Belo Horizonte o 1º Laboratório de Psicologia Aplicada na América do Sul. Esse Laboratório, sob sua direção, promoveu a organização das classes nos grupos escolares de Belo Horizonte e em diversos outros grupos no interior do Estado, de acordo com o critério do desenvolvimento mental, da idade cronológica e da escolaridade. A existência de um grande número de excepcionais tornou-se assim patente, e daí surgiram as classes especiais e a criação da Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais em 1932.
Já na década de 1930, Doutora Helena fazia ver a necessidade de criar Jardins de Infância e chegou a fundar alguns em Minas, formando professores especializados, reconhecendo a importância do atendimento ao pré-escolar, dentro do conceito, hoje, cientificamente comprovado da formação intelectual e emocional da criança realizar-se em seus primeiros anos de vida.
Em 1947, Helena começou a luta pelas crianças do campo. A convite do Governador Milton Campos e do Secretário de Educação Abgar Renault para cuidar do ensino rural, chefiou o SOTER (Serviço de Orientação Técnica de Ensino Rural) na SEE (Secretaria de Estado da Educação). Instalou-se na Fazenda do Rosário, criando os cursos de treinamento de professores rurais e a Escola Sandoval Soares de Azevedo – (ESSA), para formar professores rurais, em regime de internato. Mais tarde criou o ISER para formar professores para as escolas normais rurais e o Instituto Superior de Educação Rural (ISER) que, em 1970, foi transformado em Fundação (FEER), hoje (FHA) – Fundação Helena Antipoff. Foi, também, sua grande preocupação a realização de eventos socializadores, com vistas a educação integral, tais como: festa do milho, festas juninas e outras.
Sobre a fundadora
Helena Antipoff nasceu em 25 de março de 1892 em Grodno, na Rússia. Filha do General Antipoff, diretor da Academia Militar e de Sofia Antipoff, professora de grego, com ideias progressistas.
Doutora Helena viveu mais de 40 anos no Brasil, onde faleceu em 9 de agosto de 1974, e está sepultada no cemitério do Canal, local que ela escolheu e adquiriu para sua eterna morada em Ibirité.
Helena Antipoff veio para o Brasil, em 1929 a convite do Secretário de Educação e Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, Francisco Campos, no governo de Antônio Carlos de Andrada, para ser professora de Psicologia Educacional na Escola de Aperfeiçoamento de Minas Gerais. Fundou em Belo Horizonte o 1º Laboratório de Psicologia Aplicada na América do Sul. Esse Laboratório, sob sua direção, promoveu a organização das classes nos grupos escolares de Belo Horizonte e em diversos outros grupos no interior do Estado, de acordo com o critério do desenvolvimento mental, da idade cronológica e da escolaridade. A existência de um grande número de excepcionais tornou-se assim patente, e daí surgiram as classes especiais e a criação da Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais em 1932.
Já na década de 1930, Doutora Helena fazia ver a necessidade de criar Jardins de Infância e chegou a fundar alguns em Minas, formando professores especializados, reconhecendo a importância do atendimento ao pré-escolar, dentro do conceito, hoje, cientificamente comprovado da formação intelectual e emocional da criança realizar-se em seus primeiros anos de vida.
Em 1947, Helena começou a luta pelas crianças do campo. A convite do Governador Milton Campos e do Secretário de Educação Abgar Renault para cuidar do ensino rural, chefiou o SOTER (Serviço de Orientação Técnica de Ensino Rural) na SEE (Secretaria de Estado da Educação). Instalou-se na Fazenda do Rosário, criando os cursos de treinamento de professores rurais e a Escola Sandoval Soares de Azevedo – (ESSA), para formar professores rurais, em regime de internato. Mais tarde criou o ISER para formar professores para as escolas normais rurais e o Instituto Superior de Educação Rural (ISER) que, em 1970, foi transformado em Fundação (FEER), hoje (FHA) – Fundação Helena Antipoff. Foi, também, sua grande preocupação a realização de eventos socializadores, com vistas a educação integral, tais como: festa do milho, festas juninas e outras.
Altar do Santíssimo Sacramento
O Bem Tombado pelo Decreto Municipal nº 1.897 de 27/12/2002, trata-se de um retábulo datado de 1778, final do século XVIII, do período barroco, em estilo rococó, sendo parte de um dos quatro retábulos laterais pertencentes à Matriz de Boa Viagem, no antigo arraial de Curral Del Rei. Um dos retábulos foi incorporado ao acervo do Museu Histórico Abílio Barreto em Belo Horizonte, e outro ao Museu da Inconfidência em Ouro Preto. Uma peça encontra-se na Igreja Matriz de São Gonçalo em Contagem, e a peça descrita acima, na Igreja Matriz Nossa Senhora das Graças em Ibirité. O referido bem veio para o nosso município em 1930, tornando-se até então a única peça deste período no município, passando a ser um elemento de divulgação da cultura e da história de Ibirité e de Minas Gerais.
Altar do Santíssimo Sacramento
O Bem Tombado pelo Decreto Municipal nº 1.897 de 27/12/2002, trata-se de um retábulo datado de 1778, final do século XVIII, do período barroco, em estilo rococó, sendo parte de um dos quatro retábulos laterais pertencentes à Matriz de Boa Viagem, no antigo arraial de Curral Del Rei. Um dos retábulos foi incorporado ao acervo do Museu Histórico Abílio Barreto em Belo Horizonte, e outro ao Museu da Inconfidência em Ouro Preto. Uma peça encontra-se na Igreja Matriz de São Gonçalo em Contagem, e a peça descrita acima, na Igreja Matriz Nossa Senhora das Graças em Ibirité. O referido bem veio para o nosso município em 1930, tornando-se até então a única peça deste período no município, passando a ser um elemento de divulgação da cultura e da história de Ibirité e de Minas Gerais.
Fazenda Mato Grosso
Situada nas proximidades do Bairro Novo Horizonte, a Fazenda Mato Grosso teve seu primeiro Registro Paroquial em 25 de fevereiro de 1856, pertencente à Pulquéria Ferreira Campos. Em 1951, O Senhor Hugo Luiz Camargos a herdou de seu pai, Francisco Camargos. O Senhor Hugo, já falecido, é um símbolo para a história de Ibirité, foi um dos responsáveis pelo movimento de emancipação do município, em 1962. A Fazenda Mato Grosso foi tombada pelo Decreto Municipal n° 2515 de 10 de março de 2010, preservando seu valor histórico, arquitetônico e afetivo, um marco patrimonial da cidade.
Fazenda Mato Grosso
Situada nas proximidades do Bairro Novo Horizonte, a Fazenda Mato Grosso teve seu primeiro Registro Paroquial em 25 de fevereiro de 1856, pertencente à Pulquéria Ferreira Campos. Em 1951, O Senhor Hugo Luiz Camargos a herdou de seu pai, Francisco Camargos. O Senhor Hugo, já falecido, é um símbolo para a história de Ibirité, foi um dos responsáveis pelo movimento de emancipação do município, em 1962. A Fazenda Mato Grosso foi tombada pelo Decreto Municipal n° 2515 de 10 de março de 2010, preservando seu valor histórico, arquitetônico e afetivo, um marco patrimonial da cidade.